A suspensão da comercialização e uso de lotes dos medicamentos Nimesulida, Diclofenaco Sódico e Estolato de Eritromicina, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pegou de surpresa muitas pessoas.
Porém, a determinação após “comprovação de que a empresa Prati Donaduzzi & Cia Ltda implementou alterações nos processos de produção de medicamentos antes da avaliação desta Anvisa”, não agradou principalmente quem “depende” dos medicamentos.
“Eu simplesmente dependo desse remédio todos os meses, compro Minisulida todos o mês na base de 8,40 à 12,99 em Macaé, no estado do RJ. E agora eu pergunto vou tomar o que??? Como disse dependo dele todos os meses??”, indagou Brenda Luise.
“Não adianta eles suspenderem, pois tem gente que depende desses remédios. O jeito é quem pode compra, isso não vai adiantar. Quem depende vai ter que comprar, o que não pode é a pessoa ficar sem usar”, opinou Edivalda Souza Lobato.
Mas há quem diga que o medicamento não faz o efeito esperado. " De vez em quando apresentava inflamações na garganta e o médico me receitava remédios a base de nimesulida. Para mim era terrível, pois não ficava boa. Para mim este medicamento não faz efeito nenhum, tomava e não adiantava. É besteira comprá-lo. Porém, nunca senti estes efeitos colaterais relatados por algumas pessoas", informa a estudante Lara Silva.
EFEITOS COLATERAIS
O uso da Nimesulida - droga da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE), com ações anti-térmicas (contra febre), analgésicas (contra dor) e anti-inflamatórias - tem seus benefícios, porém vale ficar atento também aos efeitos colaterais.
Além de queimação no estômago, náuseas, azia, manchas na pele, coceira, tonturas, visão turva, sonolência, retenção de líquidos e prisão de ventre, o uso constante do medicamente pode acarretar em complicações graves como úlcera péptica e insuficiência renal.
Em 2012, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu um parecer contra o uso da Nimesulida para o tratamento de problemas esteoarticulares crônicos, que necessitam de uso prolongado de anti-inflamatórios, considerando que quanto maior o tempo de uso, maiores são os riscos de efeitos colaterais graves.
E você consumidor, o que achou da decisão?
(DOL)
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