Torcedores fizeram cobranças imediatas à diretoria

O segundo tropeço frente ao maior rival, o Remo, gerou uma onda de protesto dos torcedores do Paysandu, no Mangueirão. Após a partida, alguns bicolores se juntaram próximo ao vestiário para criticar o time e, principalmente, a diretoria. O principal alvo da ira dos torcedores, como é comum nesse tipo de situação, era o presidente Alberto Maia. Os torcedores não poupavam o dirigente a quem endereçavam palavras de ordem, nada elogiosas.
Alguns jogadores também tiveram suas permanências no clube questionadas pelos torcedores. Para evitar o agravamento da situação, policiais formaram um cordão de isolamento, que não permitia a entrada dos torcedores no corredor que dá acesso para o vestiário do estádio.
Os bicolores pediam a contratação de jogadores de qualidade para que o time não venha a sofrer um novo revés na Série B do Brasileiro, que começa no próximo dia 10 de maio. “Temos de ter um time forte. Com esses jogadores que temos aí, com certeza, vai ser uma nova queda para a Série C”, afirmou o torcedor Carlos Luis Santos Ribeiro, um dos que protestavam pela derrota.
Por mais de uma hora, após o clássico, o time do Papão teve de permanecer no vestiário, onde também estavam os dirigentes.
Só depois que grande parte dos manifestantes abandonou o local foi que o ônibus da delegação saiu do local, mesmo assim ainda sob protesto dos torcedores que permaneceram no local.
O presidente Maia reconheceu a insatisfação do torcedor. “Assim como eles, eu também estou triste, aborrecido com a derrota que sofremos”, disse. “O torcedor tem todo o direito de estar chateado, mas a diretoria não pode perder a cabeça. Temos de ter serenidade para tomar as decisões que sejam necessárias para a participação do time na Série B”, arrematou o mandatário do clube.
(Diário do Pará)
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Autor Unknown

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