Raimundo Alberto Bezerra Maciel

Raimundo Alberto Bezerra Maciel
AUTOBIOGRAFIA.
Eu, Raimundo Alberto Bezerra Maciel, casado, pai de cinco filhos, dois homens e três mulheres. O primeiro filho, Wemerson Miguel Leite Neto, segundo, Laylce Corrêa Leite, terceiro, Eulália Tavares Maciel, quarto Paulo Silvano Tavares Maciel e o quinto, Paulo Tiago Tavares Maciel. Sendo que, Wemerson Miguel Leite Neto, e Laylce Corrêa Leite, foram concebidos de uma união que pela obra do destino não se consolidou. Já Eulália Tavares Maciel, Paulo Silvano Tavares Maciel e Paulo Tiago Tavares Maciel, foram concebido de uma união conjugal estável, amorosa e permanente, com a minha digníssima esposa, Norma Auxiliadora Tavares Maciel, mãe dos meus três filhos e avó dos meus três queridíssimo Netos, os netos são, o primeiro, Paulo Descartes de Abreu Maciel, o segundo, Elise Maciel Santos e o terceiro, Paulo de Tácio de Abreu Maciel.
Eu, Raimundo Alberto Bezerra Maciel, foi mais um desses, matriculado na escola da vida onde o mestre é o tempo, em que a vida vai se vinculando aos fatos, estipulado pelo tempo, em uma marcha de curvas, rastros e cicatrizes, de lembranças e imaginações, em que a vida vai desenhando a arte e a arte vai desenhando a vida, onde só os fortes sobrevivem, os fracos se perdem no meio da multidão.
Eu, Raimundo Alberto Bezerra Maciel nascido em 06/01/1957 em Baixadinha, Maranhão. Em 1967 regressei ao Pará, para traçar minha epopeia evolutiva, em uma fatídica trajetória. Largado a própria sorte. Órfão do apoio de pai e mãe passei a mendigar abrigo e alimento em casas de estranhos, e, em um desses abrigos teve a oportunidade de estudar e concluir a primeira série primaria, Já em outro abrigo ingressei nos estudos, mas não chegando a concluir e segunda série primaria. Mas isso não acabou as expectativas e nem fechou os horizonte para mim. E, mais uma vez o destino me prega uma peça: Aos doze anos de idade, mais uma vez, fui jogado no mundo, abandonado a própria sorte, igual a uma folha a deriva. Entre trancos e barrancos, em 1974 cheguei à cidade de Viseu, para começar mais um, e único, capítulo de minha vida. Logo na chegada arrumei meu primeiro emprego, em uma padaria, com uma remuneração proporcional as minhas necessidades, fiquei feliz da vida, porque antes nunca tinha recebido nenhum dinheiro por trabalho prestado, sempre era troca de favores, alguém me dava dormida e um prato de comida em troca dos meus serviços, já agora não eu tinha comida, dormida e dinheiro, e isso me fez amar Viseu, desde o primeiro dia em que cheguei. Como qualquer adolescente eu também vivenciava uma transcendência de ideias, mediante turbilhões de pensamentos, em vista meu multipluralismo, eu era extrovertido, audacioso, traquino, articuloso e curioso, mas eu não viva de lembranças e imaginações, eu vivia espontaneamente apenas o presente, e em uma de minhas traquinagens, me deparei com um detentor de artes maciais, (um carateca), e isso, aguçou as minhas ideias, mediante a postura, performance, personalidade caráter e filosofia de vida, do tal carateca, e, como nós conversávamos muito, eu tive a liberdade de lhe fazer uma proposta para me ensinar tudo que sabia, ele recusou , mas disse-me que iria me orientar, não para eu ser um lutador, mas sim, um vencedor na vida. Ele me dizia certas palavras, que na época, eu não entendia nada, como por exemplo, (ele me dizia que não precisava bater em um homem para lhe vencer, sem bater, mostrávamos a ele, que éramos melhor), (ele também dizia que até com uma flor se ensina um homem a lutar), na época eu não entendia nada do que ele falava, e foi aí que ele me indicou os livros que eu deveria comprar, para eu me tornar um vencedor na vida, e imediatamente fiz como ele indicou, comprei pelo correio uma coleção de livros, de artes maciais, (caratê shotokam). Só que quando os livros chegaram em minhas mãos, o meu grande mestre filosofo já tinha ido embora para sua cidade natal, (São Paulo) Mesmo porque ele só estava em Viseu a passeio. Mas eu não desistir dos meus ideais, de ser um lutador de karatê. Mesmo sem estudo, ingressei no mundo da literatura, (no universo literário) (na minha rica coleção de livros de artes maciais), (Karatê Shotokan). Resumindo: os livros não me intitularam como detentor de artes maciais, mas me ingressaram no cenário amador de luta livre, delirando plateia por onde me apresentava, alcançando um auge de grande popularidade, na cidade de Viseu e nas demais cidades, em que me apresentava. Mas o ganho maior que obtive com esses livros foi uma filosofia de vida, base, para reescrever minha história, esse livros me transformaram em um voraz consumidor de livros, em uma leitura seletiva, mesmo consumindo literatura popular, mas também embarquei na literatura clássica, cabível ao meu alcance. Literatura essa responsável em me transformar em um pensador revoltado com a realidade vigente, e para desabafar as minhas revoltas comecei a me expressar através da linguagem escrita, escrevendo três romances de cordel, mas por falta de patrocínio não publiquei, aí passeia a escrever reflexões ecológicas e sociais, mas também não publicadas. Mas tudo isso para mim era pouco para expressar o tamanho de minha revolta sobre as questões ambientais e sociais, e assim fui conduzido a embarcar na esfera de escritores, com uma literatura singular, escrevi 14 livros, sendo que, 13 livros são fábulas educativas, sobre questões ambientais, e, um é um romance sobre questões sociais. Mas vale ressaltar, todos os meus livros são de acordo a minha leitura de mundo, alguma pendencia é mera coincidência. Por exemplo, o meu livro com o título de um sonho revelado, é uma extensa obra dividida em 13 fascículos, que começa assim: uma minhoquinha, perde seu habitat para a ganancia do homem, e ela sai se reclamada da sorte, até que se depara com uma grande árvore, aí da inicio uma interlocução entre a minhoca e a árvore, esse é o primeiro fascículo, (e quando a minhoca termina sua interlocução, aparece um micro-organismo, para dialogar com a árvore, se configurando o segundo fascículo), ( quando o micro-organismo termina sua interlocução, aparece uma formiga para dialogar com a árvore, se configurando o terceiro fascículo), (quando a formiga termina sua interlocução, aparece uma lagarta para dialogar com a árvore, se configurando o quarto fascículo), (quando a lagarta termina sua interlocução aparece uma vespa para dialogar com a árvore, se configurando o quinto fascículo), (quando a vespa termina sua interlocução aparece uma aranha para dialogar com a árvore, se configurando o sexto fascículo), (quando a aranha termina sua interlocução aparece um sapo para dialogar com a árvore, se configurando o sétimo fascículo), (quando o sapo termina sua interlocução aparece uma abelha para dialogar com a árvore, se configurando o oitavo fascículo), (quando a abelha termina sua interlocução aparece um pássaro para dialogar com a árvore, se configurando o nono fascículo), (quando o pássaro termina sua interlocução aparece uma cobra para dialogar com a árvore, se configurando o décimo fascículo), (quando a cobra termina sua interlocução aparece uma onça para dialogar com a árvore, se configurando o décimo primeiro fascículo), ( quando a onça termina sua interlocução aparece um morcego para dialogar com a árvore, se configurando o décimo segundo fascículo), (quando o morcego termina sua interlocução, a árvore conta sua história, se configurando o décimo terceiro fascículo). Já o décimo quarto livro é um romance com o título de colisão ética, é uma interlocução entre um ético e um antiético. mas esses livros ainda não foram publicados, por falta de patrocínio. Mas vale ressaltar o fascículo minhoca e árvore, foram imprimidos mil exemplares através de uma gráfica, mas tudo grotesco, não foi corrigido e nem divulgado. E aqui encerra a minha autobiografia, agradecendo a Deus, que mesmo por linhas tortas, mas escreveu a minha lição de vida, e agradeço também todos que compactuaram com minha epopeia e com minhas loucuras, Raimundo Alberto Bezerra Maciel, 
Viseu 08/01/2016.

(Blog Reges Silva Viseu)

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